Quem cante, "reze" duas vezes
Paz e fogo do Espírito Santo a todos,
Às vezes fico me perguntando se não seria esse o sentido que Santo Agostinho queria dar para sua frase que muito nos toca o coração e o deixa jubiloso. Quem canta, reza duas vezes. Não quero aqui contestar esse grandioso Doutor da Igreja (quem sou eu pra fazer isso), mas é interessante como aquele serve o Senhor através da música deve manter uma espiritualidade totalmente integrada e harmoniosa com o discernimento dado como dom pelo próprio Espírito Santo. É triste ver ministros de música que ainda não entenderam e caem constatemente no pecado da vaidade. Antes, apenas “ele reinava” “era o bom!” e todos o elogiavam e vinha aquela falsa modéstia. “... – pare com isso, é do Senhor os aplausos...”. Mal acabava a reunião de louvor e já perguntava aos outros “ e aí, o que você achou hoje?” E como o coração se enchia de vaidade. Mas, quando um irmão chega no Grupo de Oração e se disponibiliza também a cantar ou tocar (chamado pelo Senhor para aquele ministério), seu olhar já muda e se o novo irmão cantar ou tocar melhor... já viu!
Quem faz a obra é Deus e somos apenas meros (e valiosos) instrumentos em suas mãos. Entenda meu irmão e minha irmã que os aplausos que você ouve depois de ministrar a música não são seus e sim do Rei da Glória! Aleluia!
Como disse anteriormente, somos apenas instrumentos nas mãos do Senhor. O Espírito Santo é quem nos move para este tocar, cantar, é Ele que faz. Quando vamos a um show (de quem quer que seja), quando é dado o ultimo acorde da canção... não é ao violão e a bateria que recebem os aplausos e sim, aquele que o executou com maestria, sutileza e excelência. Os instrumentos entendem de quem são os aplausos. Sabem servir no seu lugar. E, por isso que a música toca o nosso coração e a nossa alma.
Portanto, rezemos cada vez mais para que o Senhor envie seu Espírito Santo e nos traga o dom do discernimento de que, quem faz a obra acontecer é Deus e nós apenas o ajudamos com o nosso servir.
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